CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO RIO MEIA PONTE EM GOIÂNIA, GO

Autores

  • Lucas Pereira da Silva Universidade Federal de Goiás
  • Rherison Tyrone Silva Almeida Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Conflitos de uso, Urbanização, Mata ciliar

Resumo

A formação vegetal das margens dos rios é essencial para minimizar impactos ambientais, para manter o equilíbrio ambiental e para o funcionamento dos ecossistemas. Em Goiás, o rio Meia Ponte é responsável pelo abastecimento hídrico da capital, além da agropecuária, indústria e de outras cidades que o abrange. Em Goiânia, este rio é protegido pela Lei complementar 171/07, estabelecida no Plano Diretor do muniípio. Porém, nem sempre essa legislação é cumprida, comprometendo a qualidade do manancial hídrico, bem como todo o meio ambiente e populações envolvidas. Nesse sentido, objetivou-se identificar e quantificar a vegetação densa e a área convertida existentes na Área de Preservação Permanente (APP) do rio Meia Ponte no muniípio de Goiânia, Goiás. Foram empregadas técnicas de interpretação de imagem e inspeção visual utilizando as imagens satelitárias de alta resolução do Google Satélite e a base cartográfica do Mapa Urbano Básico Digital de Goiânia. As áreas convertidas e de vegetação densa foram vetorizadas, quantificadas e validadas com a imagem do sensor MSI do satélite Sentinel 2A. A APP do rio Meia Ponte em Goiânia possui 6,6 km², sendo que cerca de 42,4% encontram-se ocupadas principalmente por pastagens, ocupações urbanas e cultivos agrícolas. Validações utilizando imagens aéreas evidenciam as ocupações irregulares em diversos pontos do muniípio.

Biografia do Autor

Lucas Pereira da Silva, Universidade Federal de Goiás

Ecólogo e Analista Ambiental

Rherison Tyrone Silva Almeida, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Agronomia (Solo e Água) atuando na área de Recursos Naturais e Geomática no Instituto de Estudos Sócio Ambientais da UFG

Publicado

2021-04-08

Edição

Seção

Artigos