CONTRIBUIÇÕES DE GASTON BACHELARD PARA PENSARMOS A FORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS DE PANDEMIA

Autores

Resumo

Neste artigo, discute-se um modo de refletir sobre a formação docente que abarca a dimensão do sensível e do imaginário, a partir da perspectiva teórica da fenomenologia de Gaston Bachelard. Analisa-se, ainda, com aporte em Susan Sontag, como artistas apreendem as mudanças na sociedade e desvelam em suas obras o confronto com a mortalidade, o sofrimento, o desespero, a desigualdade, a solidariedade e a esperança, em cenas e cenários de pandemias e endemias que têm assolado o mundo. Afirma-se que a formação do professor deve ter um sentido de metamorfose, em busca de uma transformação que atenda às solicitações de uma nova ontologia escolar. Para alcançar essa mudança, é necessário recorrer à imaginação criadora e ao devaneio, como o fazem os artistas que idealizam seres e concebem um mundo.

Biografia do Autor

Sueli Teresinha de Abreu Bernardes, UNIUBE

Doutora em Educação (UFG); Professora titular aposentada da Universidade de Uberaba; membro do Círculo Latinoamericano de Fenomenología, da Association Internationale Gaston Bachelard (FR),  do Grupo de Estudos e Pesquisas CAOIDES - Filosofia, Arte e Ciência-o pensamento como heterogênese (UFG) do Grupo de Estudos e pesquisas sobre a obre de Guimarães Rosa (UFT), do Grupo de Estudos e Pesquisas Direito e Literatura (Uniube) e da Rede de pesquisadores sobre Professores(as) do Centro-Oeste (UFG-Uniube).

Publicado

2021-12-09

Edição

Seção

Dossiê Docência Universitária