SÍNDROME DE BURNOUT EM DISCENTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, NO CENÁRIO DA PÓS-PANDEMIA DA COVID-19

Autores

Palavras-chave:

síndrome de burnout, contabilidade, discentes, COVID-19.

Resumo

A Síndrome de Burnout pode ser definida a partir de seus três principais sintomas: exaustão emocional, despersonalização, e redução do senso de conquista pessoal. O objetivo deste estudo é estimar a percepção da síndrome de burnout entre os discentes do curso de Ciências Contábeis numa IES pública no Estado de Goiás, tendo em vista o cenário pós-pandemia da COVID-19. A amostra do estudo consiste em 72 discentes, que representa uma taxa de resposta de 22,5% do curso. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário para medir a síndrome de burnout, sendo uma versão adaptada do MBI-SS (Maslach Burnout Inventory - Student Survey) - validado com base na realidade brasileira por Carlotto e Câmara (2006). Para as variáveis sociodemográficas, foi utilizado um questionário construído com a realidade dos discentes. Em relação aos scores de burnout, os resultados indicaram 18,4 (Alto) para Exaustão Emocional, 13,7 (Alto) para Despersonalização e 21,4 (Baixo) para Redução do Senso de Conquista Pessoal. Tais scores representam um valor conjunto de 53,5 (Burnout Moderado). Valores altos nos dois primeiros sintomas demonstram a presença da síndrome de burnout na amostra e, aliado ao valor baixo no terceiro sintoma, demonstra o atual desenvolvimento da síndrome dentro da amostra. Os resultados mostram grande parte da amostra afetada pela síndrome, ou seja, do total de 72 respondentes, 63 apresentam indícios da síndrome. Com isso, percebe-se a necessidade de políticas para prevenção e redução da síndrome de burnout nos discentes, através de metodologias de ensino e de aprendizagem adequadas.

Biografia do Autor

Celma Duque Ferreira, Universidade Federal de Goiás (UFG) - FACE

Professora na Universidade Federal de Goiás - UFG. Doutorado em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC com Doutorado Sanduíche (2020) na University of Newcastle - Newcastle (Austrália) com financiamento do Programa PRINT - Programa Institucional de Internacionalização da CAPES. Mestrado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, especialização em Gestão de Negócios pela UNIC e bacharelado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Gilberto Crispim, Departamento de administracão e contabilidade da UFG

Doutor em Contabilidade (UFSC) com Sanduiche na The University of Newcastle, Austrália; Mestre em Contabilidade (UFPE); Especialista em Administração Financeira (UPE); Graduado em Contabilidade (UNICAP); Graduado em Administração (FACHUCA-PE). Atualmente é Professor Adjunto (DE), coordenador de curso e estágio no curso de administração, coordenador de monitoria e projeto de ensino da UAECSA da UFG. É pesquisador na área de contabilidade e administração pública. Ministra aulas nas disciplinas de contabilidade pública e controladoria, orçamento público e controle interno na gestão pública, administração financeira e práticas de controle interno na gestão pública, contabilidade e planejamento tributário. Foi membro de projeto de pesquisa CNPq, Coordenador de Projeto de Pesquisa FAPEG, Coordenador de Curso e Pós-graduação (latu senso) e Estágio Supervisionado (curso administração) na UFG, Coordenador e Professor do Curso de Ciências Contábeis no Centro Universitário de Goiás - Uni-anhanguera. Ministrou aulas no Curso de Contabilidade, como Professor Substituto na (UFPE), e nos cursos de Administração e Contabilidade como professor efetivo na SOPECE/PE. Foi servidor público municipal, gestor administrativo, contábil e financeiro em empresas nacionais e multinacional por mais de dez anos. Foi micro empresário contábil e de entretenimentos. Possui experiência em Consultoria Empresarial nas áreas de Administração, Contabilidade, Finanças e Gestão por mais de dez anos.

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Publicado

2023-10-09

Edição

Seção

Artigos