Plantas Ornamentais do Cerrado

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Resumo

O Mercado da floricultura é um setor promissor dentro do Agronegócio e se mostra em franco desenvolvimento apesar da situação financeira do país. Esse é pautado na utilização de plantas exóticas. Entretanto, é real a necessidade de se utilizar plantas autóctones, criando projetos mais sustentáveis. O Cerrado se destaca em riqueza de espécies, dentre as quais muitas apresentam potencial para utilização na ornamentação. O presente trabalho é uma revisão de literatura a partir de trabalhos realizados na Universidade Federal de Goiás. A Bromélia reversacantha destaca-se entre as bromélias do Cerrado. Apresenta dupla aptidão, sendo indicada como planta para jardim e envasada. A inflorescência, que é o principal atrativo da espécie, apresenta coloração rosácea escura, sendo essa vistosa e duradoura. O período de floração ocorre entre os meses de maio e agosto. A Mimosa setosissima, ocorre particularmente em Cerrado rupestre. O porte e o diâmetro do caule demonstram que a espécie pode ser utilizada na arborização urbana, inclusive em calçadas estreitas. Helicteres saca-rolha é um arbusto, com flores pilosas de coloração avermelhada com ocorrência durante as estações de primavera e verão, e frutos em formato de rolha. A família Orchidadeae é encontrada em diversas tamanhos e arquiteturas. Orquídeas nativas são conhecidas e comercializadas pela população goiana, sendo em sua maioria frutos do extrativismo predatório. A variabilidade do Cerrado é pouquíssimo explorada, não havendo espaço para as plantas nativas na maioria dos pontos de comercialização. Se fazem necessárias pesquisas de identificação e manejo dessas plantas.

Biografia do Autor

Mayara Wesley Da Silva, Faculdade Araguaia

A profissional possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010), mestrado em Horticultura Irrigada pela Universidade do Estado da Bahia (2015) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2018). Estudou um ano acadêmico de língua inglesa no London Study Centre, em Londres, Inglaterra (2007-2008). Foi proprietária da Empresa O Jardineiro Paisagismo (2010-2015). Atuou como professora temporária na Universidade Federal de Goiás, lecionando para o curso de Engenharia Agronômica (2017-2018). Está vinculada como Coordenadora do Curso de Engenharia Agronômica e docente da Faculdade Araguaia (FARA), Goiânia - Goiás, lecionando para os cursos de Engenharia Agronômica e Arquitetura e Urbanismo. Além disso, na FARA, desde 2018, é membro do colegiado e do núcleo docente estruturante do curso de Engenharia Agronômica e de Arquitetura e Urbanismo. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Floricultura e Paisagismo, sendo as suas principais linhas de pesquisa: Cultivo de plantas ornamentais, Recursos genéticos vegetais, Paisagem como patrimônio, Arborização urbana.

 

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Publicado

2019-04-01

Edição

Seção

Ponto de Vista