EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES GESTANTES: UM ESTUDO DE REVISÃO

Autores

  • Lucas Raphael Bento e Silva
  • Arthur Silveira
  • Camila Seguro
  • Ana Cristina Rebelo Doutora em Fisioterapia pela UFSCAR/SP e professora do ICB/UFG
  • Célio Antônio de Paula Júnior

Resumo

Este estudo teve como objetivo compreender o que as pesquisas científicas randomizadas têm apontando acerca dos efeitos da hidroginástica para o controle da pressão arterial em gestantes. Neste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica descritiva, através da busca por manuscritos disponíveis nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de dados mantida pela Biblioteca Nacional de Medicina (NLM®) dos Estados Unidos (PUBMED). Um total de oito manuscritos foi incluído nesta revisão e as principais observações mostraram uma heterogeneidade em relação ao número de gestantes que foram submetidas à hidroginástica e aos resultados observados nos estudos. A maioria das pesquisas aplicou os exerícios de hidroginástica durante 50 minutos, três vezes por semana em piscina com água aquecida (28-30ºC) e as observações gerais mostraram variações na pressão arterial (PA) das gestantes, onde naquelas submetidas à hidroginástica a PA sistólica permaneceu inalterada, e em alguns estudos reduzida, do 1° ao 2° trimestre de gestação, porém a partir do 3° trimestre houve um aumento da PA. Concluiu-se que, de modo geral, os estudos revelam que a hidroginástica pode reduzir a PA em gestantes após os exerícios, na fase de repouso, durante os dois primeiros trimestres de gestação e que a água interfere nas respostas hemodinâmicas de uma maneira diferente durante a gravidez.

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Publicado

2019-12-10

Edição

Seção

Artigos